sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Princesa



Você tinha medo
Do escuro do seu quarto,
Ou que saísse algum monstro
De baixo da cama.
Você se sentia
Insegura diante do espelho,
Se sentindo feia de mais,
Magra de mais, ou gorda de mais.
Eu nunca quis,
Que esses fantasmas
Amedrontasse seus pensamentos,
Sempre quis protege-la,
Destruir os seus medos...
Ou dizer como você é linda,
E que cada detalhe seu
Fascina os meus pensamentos.
Mas não posso,
Não me é permitido...
Você é a pedra preciosa
Que vai sempre falta em minha coroa!
Você tem o sorriso
Que focaliza os meus olhos,
Você tem um olhar
Tão doce conto o meu!
Nunca acreditei em conto de fadas,
Ou em uma bruxa invejosa
Que fosse aprisiona-la em uma torre alta,
Mas tenho ciência
Dos seus medos e inseguranças,
E eles me assustam
Pois não posso enfrenta-los por você...
Eu queria... eu tentaria...
Mas você é a rosa mais bonita,
A estrela que mais brilhar...
E eu.... Ah! Eu sou apenas um poeta...
E por ti...
Só posso fazer pedido para Deus
Protege-la dos seus medos...
Dorme minha princesa,
Sonhe com o seu castelo...
Esqueça os medos,
Apenas descanse minha linda princesa.

Autor: Leonardo Dias Alves

Menino



Sabe,
Hoje eu tive um encontro...

Um encontro,
Com o meu menino de dentro.

Ele me contou
Das suas fragilidades,
Disse-me que já quis ser forte,
Mas que chorou, na despedida,
Ou quando ficou triste, de coração partido,
Até mesmo de alegria!

Ele estava tão sorridente,
Me mostrou seus versos,
Falou um pouco, sobre sua visão do mundo.
Falou sobre valores e cultura,
Falou o quanto ele se
Sentia amado por Deus!

Ofereceu-me um pouco de chá de morango,
Com biscoitos amanteigados.
Mostrou como é feliz,
E me disse
Que posso ter 90 anos ou 100 anos
Que o garoto, o menino
Que mora dentro de mim
Continuara jovem e feliz,
E que não devo me preocupar tanto.

A velhice vai chegar,
Os sonhos vão se realizar,
E tudo tranquilo estará,
Quando a tempestade chegar,
Pois Deus comigo estás.

Autor: Leonardo Dias Alves

Talvez você possa entender

A musica toca,
O sentimentos me fazem dança...

Caminhei pelas ruas,
Encontrei varias pessoas...

Algumas sorrindo,
Outras não conseguir decifrar...

Sentei na praça,
Com os pensamentos à borbulhar...

Encontrei minhas escolhas,
E muitas me fizeram chorar...

A música parou de tocar,
E o silencio me espantou...

Como ficou estranho,
O silencio dentro de mim...

Não sei aonde ele começa,
Muito menos aonde termina...

Mas sei que estou seguro,
Sem medo, posso até sonhar...

Andei pelas ruas,
Me perguntando se alguem poderia me decifrar...

Cansado, decidir descansar,
E por onde passei, o conforto faltou...

Encontrei minhas lembranças,
Que me mostraram momentos alegres...

Já não sinto culpa,
Apenas... apenas... Vida!

Autor: Leonardo Dias Alves

domingo, 20 de janeiro de 2013

Não prometa nada

Por favor
Não prometa-me nada!
Não diga
Nada...

Prefiro não conhecer os fatos...

Por favor,
Não diga que será diferente.

Quero apenas
Sonhar.
Sonhar, é o que vida me trouxe.

Não ofereça-me chá,
Não ofereça-me nada!

Quero organizar meus pensamentos!

Quero organizar meus sentimentos!

Não culpe-se,
Não culpe-me...
Gostaria apenas de caminhar!

Não espere nada,
Pois nada tenho a oferecer!

Não espere que nada esteja normal,
Tudo és tão louco!

Apenas,
Não me prometa nada!

Autor: Leonardo Dias Alves

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Barquinho de papel



Peguei as lembranças
E coloquei dentro
Do barquinho de papel...

Coloquei a saudade,
A velha e triste tristeza,
A louca e compulsiva solidão...
Mandei também as manias!

A chuva caia,
E se formou a enxurrada,
Enxurrada que iria levar pra bem longe,
Tão longe que nem sei onde é!
Vai levar pra longe o barquinho de papel...

No barquinho de papel,
No barquinho de papel,
Foi as palavras que um dia quis dizer,
As que eu disse,
Também as que escultei (porque guarda decepções?)
E também as que eu queria escultar!

Levou embora,
A bagagem pesada,
Que maltratava os meus sonhos...

O barquino de papel se foi,
Tranquilizando o meu coração!

A chuva continuou
Em um ritmo tão lento,
Que me lembrou
A velha canção de nina,
Que outrora me embalou.

Barquinho de papel
A enxurrada carregou!

Barquinho de papel
Minhas lembranças carregou!

Barquinho de papel,
Levou as notas da canção
Que um dia me magoou!

Autor: Leonardo Dias Alves

Sem rosto


 
Engraçado
As vezes anda nas ruas
E percebo que existem uma especial diferente
De ser humano,
São seres sem rosto e sem nome,
Que perambulam sem rumo,
Com olhares sem vida...

Todas passam por eles,
Mas parece que seus olhos não podem detecta-los...
Em meio a multidão,
Eles não se destacam,
Apenas estão lá...

Não são tidos como personagens principais,
Muito menos figurantes,
Só estão lá... Ninguém sabe porque,
E nem tentam descobri.

Me pergunto,
Eles são que nem eu?
Reparo que eles tem a mesma quantidade de olhos que eu,
Eles tem pernas, duas!
E parece que eles tem um coração,
É um coração que pulsar vida...
Que espanto!
Eles são de fato, iguais a mim,
São seres humanos,
São pessoas!

Mas porque trata-los com tanta indiferença?
Ou melhor, nem trata-los...

Eles são reais!

Porque nunca nos perguntamos o porque eles estão ali?
Porque nunca nos importamos com eles?
Por acaso, quem não tem um teto para morar,
Não tem fome ou sede?

O que é isso?
Uma criança?!
É uma criança,
Uma pequena criança com uma lata de cola de sapatos...
Quem deu isso a ela?
O que é isso?
Jovens e adultos entregues ao crack...
Cade a sociedade?
Cade os governantes?

Cade os cidadãos?
Cade eu?
Estou bailando com o meu egocentrismo?
Ou estou tomando um chá com o meu egoísmo?

Saber que não podemos mudar o mundo inteiro,
Não é a justificativa
Para não praticar o bem por quem não conhecemos!

Autor: Leonardo Dias Alves

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Rosas



Rosas,
As vezes são pedidos de desculpas.
Rosas,
As vezes é um: Eu te amo.
Rosas,
As vezes é um sinal de lembrança.
Rosas,
São perfumadas, perfume que nos leva a nostalgia.
Rosas,
As vezes machucam, outro revigora os sentimentos.
Rosas,
Tem as vermelhas, tem as branca, tem em outras cores.
Rosas,
As vezes mascara quem somos.
Rosas,
Linda atitude.
Rosas,
Muitos dizem que são românticas, mas eu acredito que são mais prestativas, do que românticas.
Rosas,
Podem ser um pedido para entra na vida de alguem, outrora, uma despedida.
Rosas,
Alegram o dia, mas as vezes carregam as lagrimas.
Rosas,
Quem esquecera a primeira rosa que lhe foi presenteada?
Rosas,
Muitas mulheres gostam, outras preferem não se envolver.
Rosas,
Delicadas e fortes.
Rosas,
Atraem, mas morrem.
Rosas,
São flores.
Rosas,
Podem significar um lindo começo.
Rosas,
Lembranças do final.

Autor: Leonardo Dias Alves